sábado, 14 de janeiro de 2012

Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras



Pôster do filme

Imagem: http://omelete.uol.com.br/images/galerias/Sherlock-Holmes-2/poster-final-em-portugues.jpg


Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras é a esperada sequência de Sherlock Holmes, de 2010, filme que trouxe ao público uma versão modernosa do imortal personagem de Sir Arthur Conan Doyle (1859-1930). O detetive sisudo da literatura dá lugar a um homem brilhante cuja inteligência lhe rende vantagens até mesmo em combates físicos. Egocêntrico e genial, o Holmes interpretado por Robert Downey Jr. beira a loucura e cativou a audiência a ponto de ganhar esta continuação.

Diferentemente do primeiro filme que apresentava um duelo entre ciência e magia, essa nova produção lança a lógica contra a lógica ao apresentar o arquiinimigo de Holmes na literatura, o professor Moriarty (interpretdo pelo talentoso Jared Harris), como o grande desafio a ser combatido pelo detetive inglês.

Os diálogos entre Holmes e Watson (Jude Law) continuam sendo a melhor parte do longa, mas diversos pontos falhos do primeiro filme são corrigidos desta vez. Ao invés de um terceiro ato pomposo e repleto de cenas desnecessárias, aqui temos diferentes cenas elaboradas diluídas por todo o roteiro. O mesmo acontece com a investigação. No primeiro filme, toda a explicação do mistério é vomitado sobre nós no fim do filme. Na sequência, as dicas são mostradas ao longo de todo o filme para a platéia juntar as peças do quebra-cabeça junto com o protagonista.

O recurso de mostrar a "maldição" de Holmes (antever os movimentos dos inimigos em um combate para depois colocá-los em prática) é utilizado de formas diferentes para não desgastar-se. Destaque para o clímax da maravilhosa cena de xadrez entre Holmes e Moriarty em que os adversários intelectuais revelam suas respectivas jogadas ao longo do filme para sobrepujar seu adversário.

Alguns podem reclamar da nova roupagem aventuresta de Holmes no cimema, mas é inegável o charme e frescor que essa nova franquia concede ao secular personagem literário.

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