quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Missão: Impossível - Protocolo Fantasma



Pôster do filme

Imagem: http://www.cinematrilha.com/wp-content/uploads/2011/12/Miss%C3%A3o-Imposs%C3%ADvel-Protocolo-Fantasma.jpg

Uma das grandes sacadas de Tom Cruise em toda sua carreria foi ter transformado um cult seriado de TV antigo em franquia cinematográfica. Assim nasceu Missão: Impossível para os cinemas. E, com o detalhe de cada filme possuir um diretor diferente, a franquia se renova a cada episódio.

Não é diferente com este quarto filme Missão: Impossível - Protocolo Fantasma. O diretor Brad Bird (das animações da Pixar como Os Incríveis e Ratatouille) imprime um novo fôlego a cinessérie com suas tomadas alucinantes e até mesmo um humor que não estava presente nos episódios anteriores. Para confrontar o desgaste natural que a série sofre com os anos, Bird inseriu aquele humor para rir de si mesmo. Das mensagens que não se auto destroem em 5 segundos às bugigangas tecnológicas que deixam os espiões na mão nos momentos mais decisivos, situações engraçadas não faltam, mas sem jamais quebrar o ritmo da narrativa.

Diferente de Missão: Impossível 2 que mostrava um Ethan Hunt (papel de Cruise) bonzão em tudo, aqui os espiões são falíveis. Os planos não são perfeitos e o acaso está mais presente do que nunca. Isso parte já da premissa do roteiro. Quando a IMF invade o Kremlin durante um atentado e levam a culpa pelo ocorrido, o secretário decreta o protocolo fantasma. Sem apoio, sem autorização e sem escolha Hunt e sua equipe presiam cumprir sua missão.

Esse enredo permite aquela viagem pelo globo com diferentes "missões impossíveis" a serem cumpridas. E dá-lhe Brad Bird e sua imaginação sem limites da animação com cenas de ação de verdade. Tais como perseguições em tempestades de areia, escalada ao prédio mais alto do mundo ou uma luta dentro de um estacionamento modernoso de veículos.

Pode não ser melhor que o terceiro filme da franquia, mas está a quilômetros do segundo filme cujas reviravoltas resumiam-se a máscaras de borracha que ocultavam a identidade de alguns personagens.

2 comentários:

Gilciany Viana disse...

Poxa vida Henrique, taí uma coisa que eu não sabia, que o Missão Impossível era uma cinesérie.
Que bacana, é vivendo e aprendendo...
Confesso que não curto muito os outros filmes e nunca cheguei a assintir nenhum até o fim, mas a minha mãe ama de paixão estes filmes e com certeza vai gostar deste.
Vou anotar pra comprar pra ela futuramente.
Adorei seu texto falando sobre o filme, que até deu vontade ver todos eles. Cara tu escreve bem d+!
Beijinhos querido!

Khêder Henrique disse...

Valeu, Gil. ^^