domingo, 1 de setembro de 2013

Bienal do Livro do Rio de Janeiro 2013

Tirar fotos estava complicado por causa do agitado movimento do evento

Desta vez, pude participar do evento apenas por um dia. Escolhi a data de 31 de agosto. O primeiro sábado do evento.

Como sempre vale muito a pena participar de uma Bienal do Livro. É "o" evento literário. Ainda não tive o prazer de conhecer as Bienais de outros estados, mas as do Rio e de São Paulo são grrrrrrandes.

Particularmente, tenho a impressão de que a versão carioca é mais charmosa e o público está mais aberto a novidades.

Os estandes do evento estavam caprichadíssimos!
 Apresentei meu trabalho, conheci novos leitores e revi antigos. Reencontrei o pessoal da editora e os colegas escritores. O que é sempre bom.

Também tive oportunidade de conhecer o Marco Luque que estava no evento devido ao lançamento de seu livro pela mesma editora que a minha.

O Marco Luque é muito gente fina
 Infelizmente, nem tudo são flores. A desorganização reinava no momento da retirada das credenciais - o que quase causou uma briga entre alguns profissionais da educação - e  os preços para comer por lá estavam ABSURDOS. Um verdadeiro assalto.

Enfim, sem dúvida, a lição que aprendi desta vez é que uma Bienal do Livro é um evento grande demais para se aproveitar em um único dia. ;)

domingo, 11 de agosto de 2013

Dia dos Pais


Hoje foi meu primeiro Dia dos Pais. Ele começou pra valer na sexta-feira com uma homenagem da creche do meu baby.

Ao invés de um almoço de domingo, realizamos um jantar no sábado porque tanto eu quanto meu pai estávamos escalados para trabalhar em plantões em nossos serviços....rs

Família de workaholics. Será que o Kauê será assim também?...rs

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Khêder Henrique: o nosso escritor e o homem que sorri com a voz




O resultado final do vídeo do Bastidores Itaú ficou lindo. ^^

Agradeço ao pessoal da área de Atratividade do banco e do Estúdio Mol pelo convite e pela produção impecável. Show de bola!!!

Compartilhem por aí!!!! =D

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Once Upon Time - Primeira Temporada



Recentemente, tive o prazer de assistir a primeira temporada de Once Upon Time, uma série de televisão produzida pela ABC. Li vários artigos que a elogiavam. E eles realmente tinham razão. A série narra uma trama de fantasia em que os personagens principais são aqueles dos contos de fadas clássicos.  Somos apresentados ao Príncipe Encantado (Josh Dallas), Branca de Neve (Ginnifer Goodwin) e companhia que foram vítimas de uma terrível maldição lançada pela Rainha Má (Lana Parrilla): tiveram as memórias apagadas e foram lançados em um lugar terrível, o nosso mundo real. Ou seja, perderam assim seus finais felizes. Agora todos residem em uma cidadezinha do Maine chamada Storybrooke onde o tempo parece ter parado.

A personagem principal é Emma (Jennifer Morrison), uma detetive particular, que é atraída até Storybrooke pelo filho dela Henry (Jared S. Gilmore) (que ela havia entregado para a adoção 10 anos antes). Segundo Henry, Emma é a filha da Branca de Neve com o Príncipe Encantado e a única pessoa que pode quebrar a maldição. Ele carrega para cima e para baixo um livro cujo título nomeia a série e que conta tudo o que aconteceu com os personagens antes de estes perderem a memória.

Cada episódio narra duas tramas ao mesmo tempo. Uma que se passou no mundo da fantasia e outra que se desenrola em Storybrooke. Esse “mosaico” narrativo lembra em muito a finada série Lost. Isso porque seus roteiristas são os mesmos.
A ideia é fornecer peças de um grande quebra-cabeça que é montado a medida que a temporada avança. Outro detalhe interessante é que as histórias dos personagens dos contos de fadas se cruzam (assim como os personagens de Lost antes de irem parar naquela misteriosa ilha). Ou seja, a Chapeuzinho Vermelho (Meghan Ory) é amiga da Branca de Neve que admira a Cinderela (Jessy Schram) e assim por diante.


É perceptível o esforço dos roteiristas para reescreverem passagens destes contos de fadas para os tornarem mais dramáticos. O que imprime profundidade aos personagens e os tornam mais interessantes. Assim, o Príncipe Encantado não é apenas um cara bonitão e perfeito. É um jovem que apesar dos diversos reveses da vida jamais abdicou de tomar a atitude que considerava a mais correta. A Branca de Neve não é a mais bela de todas apenas no sentido físico da palavra. Ela é uma mulher forte com um bom coração. A Rainha Má é uma mulher extremamente rancorosa que deixou sua mágoa guiar suas ações a ponto de fazer terríveis atrocidades para criar a maldição que movimenta a trama da série. Quanto mais a temporada avança, mais percebemos o quanto estes personagens lutaram para conquistarem seus respectivos finais felizes. E o quanto a maldição é maligna por tirar destas pessoas seus amores e sonhos pelos quais tanto batalharam.
Claro que nem tudo são flores. Há episódios que não acrescentam muito a trama principal. Por outro lado há episódios que poderiam se tornar verdadeiros filmes. Destaque para o episódio “The Heart Is a Lonely Hunter” em que o personagem principal é o Caçador (Jamie Dornan) que a Rainha Má contratou para assassinar a Branca de Neve ou aqueles em que Rumpelstiltskin (Robert Carlyle) é o personagem principal. Tais como “Desperate Souls” que revela como o demônio que propõe acordos adquiriu seus poderes ou “Skin Deep” que mostra o momento em que Rumpelstiltskin ficou dividido entre o amor e sua forma mágica.
Outra diversão da série é comparar os personagens dos contos de fadas com suas contrapartes do mundo real. A Rainha Má é Regina, a implacável prefeita da cidade, A Branca de Neve é Mary Margaret, uma professora boazinha adorada por seus alunos, e Rumpelstiltskin é o Sr. Gold, um advogado e o homem mais rico da cidade(!).
Existem muitos motivos para curtir a série. Deixo registrado aqui o meu convite para você também descobrir que existem muita magia no mundo real.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Um dia diferente


Uau! Já estamos em 2013... a última vez que escrevi por aqui foi no dia do nascimento do meu filho. A propósito....ele está ótimo, cada dia mais lindo e com quase 2 meses!!!

A minha ausência por aqui não é consequência de falta de responsabilidade, mas de tempo. A correria anda total. Ainda estou enrolado naquela maratona de dois empregos. Pela manhã, atuo no Projeto De Mão em Mão da Secretaria da Cultura de São Paulo e à tarde/noite, dedico meu tempo ao Itaú Unibanco.

Porém, hoje tive um dia diferente. Desde cedo estou na companhia de uma equipe de gravação para a produção de um vídeo para o banco. No site do Itaú, existe um espaço chamado Bastidores Itaú. Por meio de vídeos, os internautas são apresentados a alguns colaboradores do banco e o que estes fazem em seus momentos de folga.

Existe colaborador que é surfista, outro que tem uma banda, supervisoras que mantém um blog de moda e por aí vai. Descobriram que sou escritor e por isso estão produzindo o vídeo comigo. Acredito que o resultado ficará bem interessante.

Além de uma longa entrevista, fizeram diversas tomadas comigo.  Desde eu lendo e escrevendo até eu indo para o prédio da empresa e eu em meu ambiente de trabalho. Estou bem curioso para ver o resultado.

Esse dia diferente me lembrou meus tempos de telejornalismo durante a faculdade de Jornalismo. Bateu uma nostalgia.....rs

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Kauê


Hoje às 18:08 a minha vida mudou para sempre e ganhou contornos mais coloridos...meu baby, o Kauê, chegou! =D

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Bienal do Livro de São Paulo 2012

Minha maratona literária: participar TODOS OS dias do evento

Oi, galera. Tudo bom?

Ando tão sumido daqui. Mas são por boas razões. Correria total. Olha este post, por exemplo. Faz uma semana que a Bienal do Livro de São Paulo acabou e eu ainda não escrevi nada sobre o assunto. O.o

Para não me repetir e falar mais uma vez sobre a Magia da Bienal ou a Bienal do Rio do ano passado, vou resumir a experiência de ter participado de TODOS OS DIAS da Bienal do Livro de São Paulo em 2012. O Anhembi (centro de convenções onde ocorre o evento) virou minha segunda casa do dia 09 ao dia 19 de agosto de 2012.

Faz tempo que me planejei para isso. Agendei minhas férias do trabalho para coincidir com o evento, elaborei camisetas com os personagens de meu livro para vestí-las durante toda a Bienal, arrumei as malas e fui para a diversão.

O Léo Lins é gente fina pra caramba!


Valeu a pena? Claro que sim! Vale porque para um escritor as coisas acontecem na Bienal do Livro! Você conhece melhor seu público e perde a inibição para falar com este público e apresentar melhor seu trabalho. É bom para perceber os públicos diferentes que frequentam o evento.

Tem a galera que adora ler e consumir literatura que vai no fim de semana para se divertir e conhecer as novidades; As visitas escolares ocorrem durante a semana, ou seja, jovens nem sempre ávidos por esse tipo de passeio e outros que até querem prestigiar alguns autores, mas não estão acompanhados dos pais que pagariam pelos livros de seus interesses; O movimento noturno durante a semana é bem fraco, mas tem sempre alguns gatos pingados que saem do trabalho para conferir o evento e comprar alguma coisa.

Tive a oportunidade de conhecer melhor o pessoal da minha editora, a Novo Século, e seus segmentos (comercial, assessoria de imprensa, etc.).

Participar de um evento desse porte é garantia de saldo positivo. Basta conferir os frutos que O Poder do Fogo está colhendo por causa disso:

- O Poder do Fogo foi o terceiro livro mais vendido do estande da Editora Novo Século na Bienal do Livro, segundo o blog da Folha de São Paulo. Confira a matéria clicando aqui.

- Também saiu uma matéria bem interessante comigo no Diário do Grande ABC. Confira o texto clicando aqui.

- Muitas pessoas que me conheceram no evento e não levaram o livro num primeiro momento estão entrando em contato comigo para saber como adquirí-lo e quem já leu está me cobrando uma continuação (algo parecido aconteceu na Bienal do RJ no ano passado....rs).

- Foi bacana perceber que muita gente curtiu as camisetas produzidas para o evento e mostraram-se interessadas em adquirí-las. A idéia é comercializá-las. Com certeza.

- Tive a oportunidade de conhecer o Léo Lins e parte da equipe do Agora é Tarde, um de meus programas de televisão preferidos, e gravar uma brincadeira com eles que, infelizmente, não foi ao ar....rs

É preciso ser rico para participar da Bienal do Livro?

O evento é caro, mas estava cheio...
Até agora falei do lado lindo e brilhante do evento. Mas tem o lado ruim que devo salientar.:/

A estrutura do evento é muito cara. Nem todo mundo abre mão do carro para ir de metrô e pegar o ônibus circular gratuito (que, aliás, no primeiro dia não tinha sinalização nenhuma para encontrá-lo na saída do metrô) para ir até a Bienal. O custo do estacionamento (R$ 30) é o preço de um livro.

Não sou da organização do evento, não sei de seus custos, mas para o evento se tornar mais acessível, o preço da entrada (R$ 12) poderia ser menor. É outro livro que o visitante irá deixar de levar.

Mas o mais terrível é a alimentação. Além de não aceitar diferentes formas de pagamento (vale refeição não tem vez na Bienal!), os preços para comer são muito altos. Um bom almoço pode chegar a R$ 40. E viver de lanche não faz bem pra ninguém. Ou seja, ou a pessoa come ou compra livros. O.o

Agora imagine um pai de família que leva a mulher e os dois filhos para passear por lá (de carro). É um passeio muito caro. Ele vai gastar facilmente mais de R$ 200 sem levar NENHUM livro. Acredite se quiser.

Quem falou em incentivo a leitura mesmo?

Enfim, essa é parte triste do evento porque você percebe as pessoas que gostariam de consumir mais livros e não possuem condições para tanto. 

Discute-se muito o real papel da Bienal do livro. É uma feira de descontos? É um local para turbinar vendas? Ou apresentar as novidades para os clientes?

Acredito que o ideal seria incentivar a leitura, mas nem sempre essa meta é a mais rentável. Pra se pensar.

Bom, ano que vem tem Bienal do Livro no RJ e a contagem regressiva para 2014 já começou. Afinal, é quando o evento retornará para a capital paulista. ^^

Até lá! \o/