sexta-feira, 26 de agosto de 2011

E se O Poder do Fogo fosse filme?



Isabelle Drummond como Kiara Ancessus

Imagem: http://noticias.gospelmaior.com.br/files/2011/08/Isabelle-Drummond.jpg



Fui convidado pela Revista Fantástica a participar do "E se fosse filme?" , uma página dessa revista eletrônica em que o autor de um livro escala um elenco para estrelar um filme baseado em sua obra.

Imagina se eu demorei a aceitar o convite?...rs. Aí a imaginação voou longe! Consultei os "E se fosse filme?" anteriores e notei que todos os elencos eram formados por atores gringos.

Para fazer algo diferente, pensei em um elenco exclusivamente brasileiro já que o cinema nacional ganha cada vez mais força e minha obra foi produzida no Brasil!!!

Então, quem poderia viver Kiara, Lucius, Elemiah e cia em uma versão cinematográfica de O Poder do Fogo?

Confira a matéria clicando aqui e não deixe de comentar!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Lanterna Verde



Hal Jordan, o primeiro Lanterna Verde humano

Imagem: http://omelete.uol.com.br/images/galerias/lanterna-verde/poster-hal-jordan-brasil.jpg


Após diversas idas e vindas, finalmente, o personagem dos quadrinhos Lanterna Verde chegou aos cinemas. Ele é um personagem do primeiro escalão da DC Comics (editora do Superman, Batman e cia) e talvez um dos que mais possua apelo cinematográfico. Afinal, LV é pura ficção cientfícia.

Os Lanternas Verdes são guardiões que protegem toda a galáxia. Ao todo são 3600 lanternas patrulando os mais longínquos setores da galáxia. Seus poderes? Nada mais, nada menos que a arma mais poderosa do universo: um anel capaz de canalizar a energia verde da força de vontade. A extensão dos poderes do usuário do anel dependem simplesmente do tamanho de sua imaginação.

Por mais estranho que possa parecer, todo esse contexto das histórias em quadrinhos que deveria ser o mais difícil de transpor para as telonas, foi feita com muito esmero. Oa, o lar dos Guardiões do Universo (criadores da Tropa) e centro do universo, é belo e fantástico nos mais diversos aspectos.

Os construtos do anel funcionam muito bem na tela. Inclusive, as batalhas de construtos (em especial na cena de treinamento de Hal Jordan) são as melhores passagens do filme. E aí esta justamente o problema!



Os construtos do anel são a grande diversão do filme

Imagem: http://omelete.uol.com.br/images/galerias/lanterna-verde/20Abr2011_03.jpg

Oras, se as melhores partes do filme são aquelas com efeitos especiais...cadê o roteiro? E as atuações? Está tudo lá, mas sem o mesmo brilho do construtos esmeraldas.

A história resume-se ao enredo de origem tradicional: herói, vilão e mocinha. E as boas atuações ficam a cargo de personagens secundários tais como Sinestro (Mark Strong) e Hector Hammond (Peter Sarsgaard).

Assim, temos um Lanterna Verde que morre na terra e encarrega seu anel de encontrar um sucessor. O anel escolhe um humano arrogante e irresponsável chamado Hal Jordan (Ryan Reyolds), um piloto de testes. Nem mesmo Hal acredita que possa ser um bom Lanterna Verde, mas lhe é dito que o anel nunca erra e é capaz de enxergar algo que ninguém mais tenha visto. Daí em diante segue-se a jornada do herói em busca de superação para vencer seus medos internos e externos.

Confesso que tinha um grande preconceito contra Ryan Reynolds para intérprete do protagonista Hal Jordan. Mas tal preconceito é o mesmo que a Tropa dos Lanternas nutre por um humano torna-se um novo portador do anel. Se Ryan não tem aquele diferencial como ator, também não atrapalha.

Outro ponto que possa ter tirado do filme todo seu potencial é o seu grande mal a ser vencido: o vilão Parallax, a energia amarela do medo. Esse vilão é inteiramente feito por computação gráfica e não cria empatia com o público. Resume-se a uma cabeça gigante com tentáculos. Ou seja, além de não nos meter medo, o vilão por pouco não faz a platéia rir.

Efeitos especiais primorosos já não são mais sinônimos de bons filmes como antigamente. Lanterna Verde não é um filme ruim. É apenas bom. Se tivesse sido lançado há uns 5 anos ou mais, teria sido excelente. Mas após o mercado cinematográfico ter tornado os filmes de super-heróis praticamente em um novo gênero, o nível de exigência sobe. E muito. Especialmente, após filmes como X-Men 2 e Batman - O Cavaleiro das Trevas.

A platéia não quer mais e tão somente pancadaria entre heróis e vilões. Ela quer também roteiros instigantes com personagens cativantes e surpreendentes. E estes são elementos que ficaram de fora deste primeiro longa metragem do gladiador esmeralda.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Karaokê



A sensação de ser astro da música

Imagem: http://static.blogo.it/videojuegoblog/videojuegoblog_karaoke.jpg

Semana passada, fui a um aniversário de uma amiga organizado em um restaurante japonês que tinha...karaokê!!!

Fazia muito tempo que eu não participava disso e foi muuuito bom. A principio, estava tímido, mas minha amiga forçou a barra para cantarmos em dupla. Então, a partir daí já parti para as cantorias solo...rs

Engraçado como a sensação que o microfone te dá pode ser inebriante. Talvez até mais do que as bebidas. Isso porque nesse tipo de ambiente ninguém precisa saber cantar. Como todos são amadores, fica mais fácil criar coragem para bancar um astro da música. E, claro, com direito a platéia.

"Quem canta seus males espanta" já dizia o velho ditado. Além de desestressar, esse tipo de entretenimento faz tanto sucesso que para algumas pessoas é levado muito a sério. Tão a sério que existem até campeonatos paulistas e nacionacios para para isso(!). Acredite se quiser.

Tem quem não goste, mas que faz bem soltar a voz de vez em quando...isso faz!

domingo, 14 de agosto de 2011

O evento de literatura fantástica



Estilo steampunk

Neste fim de semana, participei pela primeira vez do Fantasticon 2011. Como já informado por aqui anteriormente, trata-se de um evento voltado exclusivamente para a literatura fantástica e suas vertentes (ou sub-gêneros): fantasia, sobrenatural, steampunk (estilo em que estou na foto acima), ficção cientifica, etc.

Apesar de ter ido como convidado para sessão de autógrafos e (a princípio) com caráter profissional, é impossível não se divertir neste tipo de evento. Isso porque você conhece pessoas divertidas e inteligentes de diversos lugares. Conheci nordestinos, cariocas, a galera do sul, mineiros repletos de idéias e projetos incríveis!

Nesse meio literário fala-se muito em profissionalismo em detrimento de viver de sonhos. Sonhar é uma coisa. Escrever profissionalmente um texto comercial é algo totalmente diferente. Concordo. Em partes. Mas ao participar de um evento como este é muito difícil não falar em sonho.

Você conhece gente de outros estados que gastaram economias inteiras para estar lá. Pessoas que lançaram seu primeiro livro de forma independente porque não encontraram aquela editora certa que lhes desse uma oportunidade de entrar nesse mercado. Você conhece pessoas que estão lá só para pedir um autógrafo e dar um abraço naquele escritor que com suas linhas mágicas as entreteram e as emocionaram de uma forma muito particular.

Além de se divertir, pode participar de palestras, bate-papos e oficinas que só tem a acrescentar ao seu desenvolvimento profissional e (por que não dizer?) pessoal. Afinal, por lá você descobre pessoas fantásticas (esse trocadilho é inevitável) com quem pode debater idéias e iniciar novos projetos (fui convidado para pelo menos uns três!!!).

Enfim, tais pessoas fantásticas compõem um network nervoso sobre o qual eu posso trabalhar. Mas não apenas por interesses profissionais e sim porque é muito bom. Afinal, todo mundo por lá compartilha o mesmo que o meu: fazer o que gosta!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Capitão América: O Primeiro Vingador

O tom aventuresco do filme (a la Indiana Jones) está presente até mesmo no cartaz
 Após os filmes do Homem de Ferro, Thor e Hulk, ainda faltava apresentar um certo Sentinela da Liberdade nos cinemas antes de reunir a todos estes personagens em Os Vingadores. Capitão Amércia: O Primeiro Vingador cumpre justamente esse papel.

Para contar a história de Steve Rogers (Chris Evans), um rapaz franzino e muito determinado, somos levados de volta aos tensos anos da 2ª Guerra Mundial. A Hidra, dissidência tecnológica dos nazistas, liderada pelo temido Caveira Vermelha (Hugo Weaving), garante o avanço de suas forças sobre os aliados durante o confronto. Para combatê-los faz-se necessário um líder, herói ou símbolo, enfim, alguém para instigar os aliados nessa guerra. E é justamente atrás de alguém assim que o General Chester Phillips (Tommy Lee Jones) está atrás. Embora, nem ele mesmo acredite muito nessa busca.

Aí entra o destemido Rogers. Apesar do físico mirrado (excelente efeito que sobrepõe o rosto de Evans sobre o de um rapaz bem magro), este mostra-se motivado o suficiente para lutar pelo que acha correto e enfrentar o árduo treinamento do exército. Se existia alguma dúvida sobre a coragem do rapaz, ela é sanada completamente na cena da granada. Rogers então serve de cobaia para o experimento do supersoldado e adquire todas as habilidades físicas que não dispunha anteriormente. Mas sua maior habilidade permance sua firmeza de caráter. 

O uniforme e escudo do personagem são funcionais nas cenas de ação
O contexto da guerra confere ao filme aquele tom aventuresco presente nos filmes de Indiana Jones. O que é muito bem-vindo. Embora, nem sempre os confrontos entre o herói e os soldados da Hidra ou até mesmo contra o Caveira Vermelha sejam tão empolgantes quanto poderiam ter sido. O uniforme do Capitão América é completamente funcional e o uso que o herói faz de seu escudo durante suas lutas é bem fiel aos quadrinhos. 

Assim como Homem de Ferro 2, o problema é a desnecessária inserção de elementos que não ajudam a contar a história. Estão ali tão e somente para fã de quadrinhos ver. A presença de Howard Stark (Dominic Cooper), pai do Homem de Ferro, por exemplo, é irrelevante. Algo que acaba por prejudicar outros detalhes mais pertinentes tais como o relacionamento entre Rogers e Peggy Carter (Hayley Atwell).

Por outro lado, Chris Evans calou a boca de muito gente (inclusive a minha) com sua atuação. Muitos receavam que o ator desapontasse como um personagem de tanto peso quanto o Capitão, mas ele surpreende ao deixar de lado a canastrice apresentada em trabalhos anteriores. Além de conferir ao personagem a seriedade que este exige, Evans também consegue transmitir as incertezas e frustrações que o personagem sente em algumas passagem do filme. Destaque para a cena em que o herói é utilizado como garoto propaganda pelo exército e nenhum soldado o leva a sério.

Talvez o filme mais díficil a ser produzido pelo Marvel Studios devido ao sentimento anti-americano que existe mundo afora (dái o subtítulo "O Primeiro Vingador"). Seus realizadores obtiveram êxito na empreitada por não apresentar um homem patriota correndo por aí vestindo a bandeira de seu país, mas por apresentar um herói de verdade no sentido mais clássico da palavra.

domingo, 7 de agosto de 2011

Fantasticon 2011



O cartaz do maior evento de Literatura Fantástica do país

Imagem: http://nosgeeks.com.br/wp-content/uploads/2011/06/cartaz_fantasticon_final1-424x600.jpg


Acabei de descobrir que irei participar do Fanstasticon 2011. O Fantasticon é nada mais nada menos que o maior evento de literatura fantástica do país. Trata-se de um evento literário totalmente focado nesse gênero de literatura e suas vertentes.

Serão três dias com diversas atrações como palestras, oficinas e sessões de autógrafos. Eu, por exemplo, participarei do Encontro com os Escritores às 19h30 do sábado dia 13/08.

O evento acontece sexta (12/08), sábado (13/08) e domingo (14/08) na Biblioteca Viriato Corrêa que fica à Rua Sena Madureira, 298 - Vila Mariana - São Paulo. O local fica ao lado do Metrô Vila Mariana.

Espero vocês por lá!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Folder

Novo folder de divulgação de O Poder do Fogo. As artes ficaram legais? Fui eu quem fiz.






segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Tipos de férias



Foto de um resort de Alagoas


Imagem: http://www.tendenciasemercado.com.br/wp-content/uploads/2010/02/Salinas-do-Maragogi.jpg


Fim de férias. Bate aquela tristeza pelo fim do tempo livre e ansiedade pelo retorno ao batente. Mas o saldo sempre é positivo. Energia renovada e as boas lembranças do que fizemos. Por isso, temos que fazer valer a pena. Nem que sejam passeios curtos, nada melhor que do que ficar em casa o dia todo de pijama. Isso não são férias.

Nestas minhas férias, eu fiz um passeio diferente. Fiquei pela primeira vez em um resort. Muita gente me perguntou quais as diferenças entre um hotel e um resort, então, vamos explicá-las.

Hotel

O hotel é a hospedagem básica. Em geral, oferece apenas o café da manhã além do quarto para dormir. É ideal quando você vai para uma cidade turística e fica o dia inteiro passeando. Nesse caso, também acho que quanto mais básico o hotel tanto melhor.

Não faz muito sentido pagar por um hotel mais caro (com piscina, sala de ginástica, etc.) se a idéia não é ficar dentro dele. Um dois ou três estrelas já está ótimo.

Uma boa localização é algo sempre bom pra se levar em conta. Se o hotel ficar muito distante dos pontos turísicos que você pretende visitar, você gastará mais com transporte. Mas essa dica vale mais para cidades grandes.

Resort

O resort é um complexo turístico. É como uma colônia de férias tunada. Dentro dele existem diversas opções de lazer justamente porque a idéia não é ficar passeando pra cima e pra baixo. A idéia é curtir o resort e tudo o que ele tem pra te oferecer. Tudo mesmo!

Da praia a piscina. Das quadras de vôlei e futebol aos passeios de caiaque. Da tirolesa ao arvorismo.

Por isso, geralmente, os resorts já oferecem o sistema all inclusive. Ou seja, pensão completa. Café da manhã, almoço, jantar e lanches da tarde e da noite. A idéia é não sair do resort e aproveitar tudo a vontade. Beber, comer e se divertir.

Você pode optar por meia pensão ou só o café da manhã se tiver intenção de comprar passeios. Afinal, irá deixar de aproveitar as refeições já pagas se tiver optador pelo sistema all inclusive.

Obviamente, o resort sai mais caro que o hotel devido a estrutura de lazer que proporciona, mas por outro lado, você não terá que se preocupar com transporte e alimentação enquanto estiver por lá.

Tudo depende da sua intenção nas férias. Uma viagem de aventuras, conhecendo um lugar diferente por dia? A escolha é o hotel. Quer descansar e curtir sol comendo à vontade a hora que quiser? Vá para um resort.