Capa da obra
Imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiisY0qV2anMf6S2ljN3qOoIBl2L1VsV0zAFSNnii8RGSY4VTIIol5aFvwLG1YW26eGRlsUCxPpFMFVSdJCTltJaeUZVZouIMtAcxoN9ID643HSj8BzSD9bAJVOr9lr9ALm8Mk9QMYYLkED/s1600/a-batalha-do-apocalipse1.jpg
Está aí um livro excelente e recomendadíssimo que, além de nos garantir horas de entretenimento com belas histórias e cativantes personagens, é 100% nacional!
A premissa é genial: o mundo foi criado em 6 dias e Deus tirou o sétimo dia para descansar. Isso é o que sabemos. O que não sabemos é que cada dia de Deus corresponde a milhares de anos para nós meros mortais. Então, ainda estamos vivendo o sétimo dia de Deus. Ele esta dormindo e, em seu lugar, no comando do mundo, estão os arcanjos, a elite dos anjos.
O problema é que Miguel, o líder dos arcanjos, nutre um ódio mortal pela humanidade. Isso porque ele tem ciúmes do amor que Deus nutre por sua criação e a dádiva que lhes conferiu: o livre arbítrio. Assim, Miguel e seus asseclas estão por trás de todos as grandes catástrofes sofridas pela humanidade. Do grande dilúvio até a destruição de Sodoma.
Entretanto, nem todos os anjos são partidários dessa política belicionista de Miguel contra a humanidade. Ablon, um querubim (a casta dos anjos guerreiros), liderou uma revolta contra o senhor dos arcanjos, mas foi traído por confiar em um certo Lúcifer. Assim, ele e seus companheiros renegados foram condenados a viver presos na Terra até o fim dos dias. Eis que o Apocalipse se aproxima e Ablon terá sua revanche contra Miguel.
A Batalha do Apocalipse é um compêndio de histórias por narrar as aventuras de Ablon em suas andanças pelo nosso mundo do princípio dos tempos até o fim do mundo. Desta forma, o livro é estruturado em duas linhas de tempo. O presente que narra a aproximação da grande batalha do fim dos tempos e os flashbacks que narram a visita de Ablon a Torre de Babel, suas viagens na época que um certo Jesus Cristo nasceu em Jerusalém e o que ele fazia durante a Idade Média.
É como se lêssemos diveros livros em um. Apenas a história de Babel possui mais de 100 páginas, por exemplo. O tomo completo soma quase 600 páginas. Mas cada página vale o esforço de enfrentar esse calhamaço.
O interessante da estrutura é que cada flashback permite uma história com vilões próprios e respectivos clímaxes que nos preparam para o final "bíblico". Além, é claro, de nos permitir compreender os protagonistas e todas as suas atitudes (consequências de suas vivências anteriores). Em especial o belo relacionamento de Shamira e Ablon que vai muito além de uma paixão juvenil ou amor platônico. Está mais para uma cumplicidade de companheiros antigos (o que é verdade) que vivenciaram juntos os grandes momentos da história.
Vale ressaltar o evidente trabalho de pesquisa do autor para recriar a ancestral Muralha da China, os hábitos de um monastério inglês medieval ou a Jerusalém da época de Cristo.
Algumas idéias narrativas não são exatamente originais. São claros os ecos ou influências de certos filmes, livros e até desenhos animados ao longo da obra. Mas todas as abordagens do autor para velhas temáticas (em especial o tema dos anjos) são inovadoras. Algo que será lido por muitas gerações.
O belo final ainda é filosófico e nos faz refletir por muito tempo sobre nossas atitudes durante nossa breve estadia neste grande planeta azul. Para ser apreciado e reconhecido pelo tanto que agrega a literatura fantástica nacional.
A premissa é genial: o mundo foi criado em 6 dias e Deus tirou o sétimo dia para descansar. Isso é o que sabemos. O que não sabemos é que cada dia de Deus corresponde a milhares de anos para nós meros mortais. Então, ainda estamos vivendo o sétimo dia de Deus. Ele esta dormindo e, em seu lugar, no comando do mundo, estão os arcanjos, a elite dos anjos.
O problema é que Miguel, o líder dos arcanjos, nutre um ódio mortal pela humanidade. Isso porque ele tem ciúmes do amor que Deus nutre por sua criação e a dádiva que lhes conferiu: o livre arbítrio. Assim, Miguel e seus asseclas estão por trás de todos as grandes catástrofes sofridas pela humanidade. Do grande dilúvio até a destruição de Sodoma.
Entretanto, nem todos os anjos são partidários dessa política belicionista de Miguel contra a humanidade. Ablon, um querubim (a casta dos anjos guerreiros), liderou uma revolta contra o senhor dos arcanjos, mas foi traído por confiar em um certo Lúcifer. Assim, ele e seus companheiros renegados foram condenados a viver presos na Terra até o fim dos dias. Eis que o Apocalipse se aproxima e Ablon terá sua revanche contra Miguel.
A Batalha do Apocalipse é um compêndio de histórias por narrar as aventuras de Ablon em suas andanças pelo nosso mundo do princípio dos tempos até o fim do mundo. Desta forma, o livro é estruturado em duas linhas de tempo. O presente que narra a aproximação da grande batalha do fim dos tempos e os flashbacks que narram a visita de Ablon a Torre de Babel, suas viagens na época que um certo Jesus Cristo nasceu em Jerusalém e o que ele fazia durante a Idade Média.
É como se lêssemos diveros livros em um. Apenas a história de Babel possui mais de 100 páginas, por exemplo. O tomo completo soma quase 600 páginas. Mas cada página vale o esforço de enfrentar esse calhamaço.
O interessante da estrutura é que cada flashback permite uma história com vilões próprios e respectivos clímaxes que nos preparam para o final "bíblico". Além, é claro, de nos permitir compreender os protagonistas e todas as suas atitudes (consequências de suas vivências anteriores). Em especial o belo relacionamento de Shamira e Ablon que vai muito além de uma paixão juvenil ou amor platônico. Está mais para uma cumplicidade de companheiros antigos (o que é verdade) que vivenciaram juntos os grandes momentos da história.
Vale ressaltar o evidente trabalho de pesquisa do autor para recriar a ancestral Muralha da China, os hábitos de um monastério inglês medieval ou a Jerusalém da época de Cristo.
Algumas idéias narrativas não são exatamente originais. São claros os ecos ou influências de certos filmes, livros e até desenhos animados ao longo da obra. Mas todas as abordagens do autor para velhas temáticas (em especial o tema dos anjos) são inovadoras. Algo que será lido por muitas gerações.
O belo final ainda é filosófico e nos faz refletir por muito tempo sobre nossas atitudes durante nossa breve estadia neste grande planeta azul. Para ser apreciado e reconhecido pelo tanto que agrega a literatura fantástica nacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário