sábado, 9 de abril de 2011

Sem Limites




Pôster do filme

Imagem: http://www.omelete.com.br/images/galerias/Limitless/Limitless_Poster-2.jpg


A premissa desse filme é sensacional. O que você faria se pudesse se tornar a versão perfeita de si mesmo? Fui fisgado por um trailer que vi no cinema. Nem tinha conhecimento do filme. A sinopse é simples, mas as possibilidades narrativas são imensas!

Eddie Morra (Bradley Cooper) é um loser no pior sentido da palavra. Sua vida profissional é um fiasco (ele é um aspirante a escritor que anda deprimido e sem criatividade para produzir sua primeira obra) e sua vida pessoal vai ladeira abaixo (está sem grana por estar desempregado e sua namorada acaba de romper com ele por não enxergar futuro na relação).

Eis que no caminho de Eddie surge uma pílula mágica, uma droga experimental, que ativa os 100% de nossa atividade cerebral. Ao ingerí-la, o mundo de Eddie se ilumina (literalmente), ele descobre conexões entre diversos elementos ao seu redor; enxerga saídas e idéias onde ninguém mais vê; aprende novos idiomas apenas ao escutá-los e se recorda de tudo que já viveu na vida. Ele até é capaz de lutar imitando os movimentos de Bruce Lee em filmes antigos que assistiu quando era criança!

O aspirante a escritor escreve seu primeiro livro em 4 dias! A matemática se torna sua aliada e ele ganha muito dinheiro com diferentes tipos de aplicações. Enfim, Eddie não se torna apenas dono de um QI de quatro dígitos, ele também tem ânimo para fazer tudo isso e sabe exatamente o que tem que ser feito. Obviamente, essa escalada vertiginosa rumo ao sucesso e ao poder não passa despercebida por outras pessoas influentes e perigosas. E aí o filme fica mais interessante.

O roteiro passa por diversas situações explorando as possibilidades do que poderia acontecer se uma droga experimental que dá super inteligência ao seu usuário existisse no mundo real. Então, vemos a pílula caindo nas mãos de gente errada, pessoas que tem medo da habilidade que ela confere e a crescente sensação desesperadora de que o pacote de pílulas do protagonista chegará ao fim em determinado ponto.

O recurso de mostrar o mundo sem a pílula com cores frias e acinzentado é muito interessante. Pois, quando a pilula é ingerida, o usuário da droga (e a platéia) enxerga o mundo mais colorido, brilhante e carregado de cores quentes. O impacto é imediato. Assim como o protagonista, ficamos mais confiantes, esse novo mundo é mais agradável e não dá vontade de sair dele. Mais ou menos como algo a nos viciar. Mas viciar-se em algo geralmente não é algo bom...

Divertido é ficar imaginando o que você faria se você tomasse a pílula. Que caminhos percorreria e onde trilharia os mesmos erros e acertos de Eddie. Muito inteligente e instigante. Sem dúvida, um dos filmes mais interessantes do ano. Recomendadíssimo.

Um comentário:

Mari disse...

Tow precisando dessa pilula...kkkk