terça-feira, 18 de janeiro de 2011

12 homens e outro segredo



Cartaz da produção

Imagem: http://os.pior.zip.net/images/12_homens_e_outro_segredo01.jpg


Esta seqüência de Onze Homens e um segredo, de 2001, é uma grande brincadeira. Diversos atores conhecidos deixam de lado um alto cachê e se reúnem com o diretor Steven Soderbergh para se divertir. Ninguém parece se levar a sério e o filme fica com um ar de camaradagem entre todos (até com o espectador). E o que se oferece é uma série de piadas em torno de roubos milionários para saldar a dívida criada no filme de 2001.

É difícil dizer que este longa-metragem é melhor que seu antecessor já que é bem diferente. Enquanto “Onze...” mostrava os preparos para um grande roubo em Las Vegas, sua execução e contratempos, “Doze...” insere novos personagens para abrilhantar ainda mais o elenco de celebridades e injeta mais comédia na trama.

Na seqüência, Terry Benedict (Andy Garcia), a vítima do primeiro filme, encontra a gangue após três anos de procura e quer seu dinheiro de volta. Com juros. Detalhe: o seguro cobrou seu prejuízo. Acontece que ele quer a grana das mãos de Danny Ocean (Geroge Clooney) e sua gangue. As coisas se complicam, pois todos estão falidos já que gastaram a grana obtida no primeiro filme. E precisam cometer novos roubos para saldar a dívida.

E para complicar ainda mais a situação, outro talentoso ladrão (Vincent Cassel) entra na jogada para provar que é melhor que a gangue dos onze atrapalhando seus assaltos. Isso sem mencionar uma bela detetive (Catherine Zeta-Jones), com quem o personagem de Brad Pitt já teve um envolvimento amoroso, que está no encalço do grupo.

Armado o cenário, os roubos não são mostrados em detalhes. São contados em flashbacks e o que está em primeiro lugar são os personagens e as piadas que podem ser criadas em torno deles. O personagem de Matt Damon deseja um lugar mais importante na gangue, brincadeira com sua atual situação nos cinemas como protagonista de filmes, o de George Clooney está mais preocupado com a idade que aparenta do que com a dívida que deve saldar e a certa altura da história a mulher de Ocean (Julia Roberts) é obrigada a se passar por uma famosa atriz de Hollywood com quem possui certa semelhança.

Enfim, tudo parece um grande engodo. Assim como os golpes dos personagens. É um filme para rir mais do que seu antecessor, mas se surpreender menos com as reviravoltas mostradas no roteiro do filme de 2001.

Texto originalmente publicado no site
Raciocínio Rápido.

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